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Funcionários entediados no home office? Entenda a Síndrome de Boreout

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Muito se fala por aí da síndrome de Burnout, o esgotamento mental por causa do excesso de trabalho, cada vez mais comum nos dias de hoje. Mas você já ouviu falar na síndrome de Boreout?

Também muito presente na sociedade pós-pandemia, esse comportamento tem sido frequente entre os funcionários em home office e está afetando a produtividade de muitas equipes.

Quer entender melhor como prevenir a síndrome de Boreout na sua empresa e cuidar da saúde mental dos seus colaboradores? Então, continue a leitura!

O que é síndrome de Boreout?

“BoreOut” é um termo em inglês que vem de “bored”, ou seja, entediado. O tédio no trabalho seria o extremo oposto do Burnout, que consiste no esgotamento mental, a exaustão e o estresse no ambiente corporativo.

Boreout, ao contrário, seria o tédio e o descontentamento pela falta de estímulos profissionais e pouca carga de trabalho. Algumas situações são propícias para o desenvolvimento da síndrome, como:

  • Quando o profissional está em um cargo que não exige sua máxima capacidade e ele acaba se sentindo subutilizado;
  • Ou quando o colaborador tem prazos muito longos e tempo de sobra para designar poucas atividades.

Síndrome de Boreout: sintomas

Apesar de não ser classificada como uma doença, a síndrome de Boreout precisa de atenção, já que pode evoluir para condições mentais mais graves, como a depressão.

Ela pode se manifestar sobretudo na produtividade no trabalho, mas também apresenta sinais físicos, como dor de cabeça e insônia. O profissional com Boreout demonstrará:

  • Falta de interesse pelo trabalho – e, muitas vezes, pela vida pessoal;
  • Falta de motivação para gerar resultados;
  • Apatia e desânimo;
  • Desorientação em relação ao seu papel na empresa;
  • Ansiedade;
  • Estresse crônico.

Por que o Boreout vem aumentando?

Os problemas de saúde mental relacionados ao trabalho, evidentemente, já existiam há alguns anos, talvez desde a revolução industrial. Mas foi com a necessidade de trabalhar de casa, em decorrência da Covid-19, que esses distúrbios se tornaram mais frequentes.

Há pessoas que não conseguem se adaptar ao modelo de teletrabalho e se sentem desmotivadas a trabalhar em um ambiente sem colegas, chefes, com horários flexíveis e sem as regras rígidas do ambiente empresarial.

Outras, ainda tiveram a carga de trabalho reduzida e, sem a possibilidade de utilizar esse tempo livre fora de casa, ficam ainda mais ociosas e, com isso, entediadas e desanimadas. 

Quais os problemas da síndrome de Boreout para a empresa?

Profissionais entediados e desmotivados acabam rendendo muito menos do que poderiam no trabalho. Por não ter interesse em cumprir uma tarefa ou se tiver prazo demais para fazer a atividade, pode acabar procrastinando até o limite ou mesmo perder os deadlines no trabalho.

As equipes acabam se tornando ineficientes e improdutivas, usando mal o tempo de expediente. Isso afeta o desempenho da empresa em relação aos seus objetivos estratégicos de uma maneira global, o que pode impactar, inclusive, na satisfação dos clientes.

A insatisfação dos funcionários também:

  • Aumenta os índices de turnover, ou seja, a rotatividade e pedidos de desligamento;
  • Os atrasos e o absenteísmo (falta ao trabalho);
  • Piora o relacionamento entre os membros da equipe;
  • Pode ter um “efeito cascata”, quando um funcionário desmotivado influencia outros, que acabam se sentindo da mesma maneira; dentre outros.

Como cuidar da saúde mental dos funcionários?

Seja em relação ao Burnout ou ao Boreout, cuidar da saúde dos funcionários deve ser uma prioridade dos setores de gestão de pessoas.

O primeiro passo seria oferecer acompanhamento psicológico como benefício corporativo. Seja com atendimento pelo plano de saúde empresarial, um profissional alocado na empresa, descontos com determinados profissionais, dentre outras formas.

Para prevenir ou combater a síndrome de Boreout, também é importante fazer com que os colaboradores se sintam desafiados intelectualmente, tenham um senso de pertencimento em relação à organização e enxerguem um propósito em relação à sua função na empresa.

Para isso, procure aplicar certas mudanças na gestão:

  • Chefes devem ser líderes: mais do que ter uma hierarquia superior, os gerentes e diretores precisam liderar as equipes. Encontrar nos funcionários os seus talentos e propor atividades condizentes a eles.
  • Employee Experience: uma das grandes tendências de RH para 2021, é uma maneira que a empresa tem de valorizar a experiência que o funcionário tem com o trabalho e a marca. É o famoso “vestir a camisa”.
  • Metas de desempenho: ter objetivos e metas claras também ajuda o profissional a entender a finalidade do seu trabalho, o que gera motivação. Ter prazos concretos para as atividades (não muito longos, mas também não apertados demais) e indicadores de desempenho é o ideal. Estabeleça as metas e cobre os resultados.
  • Estimule a criatividade: dar espaço aos profissionais de desenvolverem sua autonomia e experimentação nos resultados, sem engessar demais o trabalho, é fundamental para que eles se sintam desafiados e possam fugir do tédio.
  • Tente aumentar o Salário Emocional dos colaboradores, ou seja, tudo aquilo que ele pode ganhar e se beneficiar da empresa, que não tem a ver, necessariamente, com dinheiro e remuneração financeira.
  • Estude a jornada de trabalho: se o profissional está ganhando por determinado período, mas precisa de menos horas para executar suas atividades, está na hora de rever a jornada na empresa ou estipular mais funções para aquele funcionário.

Quer saber mais sobre como investir no bem-estar dos seus funcionários? Então, acesse o link e veja nossa entrevista com o Felipe Lacerda, CEO da BeeCorp, empresa parceira da EmCash e especialista em saúde e bem-estar nas empresas.

E não se esqueça de compartilhar este conteúdo com a equipe de RH da empresa para que, juntos, vocês possam encontrar soluções para um ambiente mais saudável de trabalho.

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