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Cuidado com os gastos invisíveis! Quais são eles e como evitar?

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“Vou pedir uma comida delivery só hoje, porque o dia de trabalho foi difícil e eu mereci”. Quem nunca teve esse pensamento? Veja bem: não há nada errado em se presentear e se recompensar com momentos prazerosos, mas a verdade é que estes são gastos invisíveis e, no fim do mês, esta conta chega.

Os gastos invisíveis são aqueles que passam despercebidos durante o consumo e que, muitas vezes, não são contabilizados no orçamento familiar, mas que surpreendem quando observamos a fatura do cartão de crédito ou o extrato bancário. Para evitá-los, é preciso um planejamento financeiro – mesmo que simples – e um pouco de determinação.

Por isso, neste post você vai aprender o que são gastos invisíveis e como tomar as rédeas do seu planejamento financeiro. Vamos lá?

Quais os principais gastos invisíveis?

Os gastos invisíveis costumam ser aqueles mais supérfluos, que poderiam ser substituídos por outros essenciais e baratos ou até eliminados. Em geral, estão atrelados ao cartão de crédito, uma vez que este é um método de pagamento fácil, rápido, que pode ser feito online e que não “dói no bolso” imediatamente.

Mas, não se preocupe, pois mais à frente vamos te mostrar como fugir desse problema e retomar seu controle financeiro. Para começar, é preciso identificar quais os gastos invisíveis que você tem atualmente, como os exemplos a seguir:

1.  Aplicativos de delivery

Uma pesquisa realizada por meio de dados de 160 mil usuários de aplicativos de delivery no Brasil, entre os meses de janeiro e junho de 2020, mostrou que os gastos com o serviço cresceram 103% no primeiro semestre deste ano.

A pandemia do COVID-19 alavancou as vendas dos aplicativos de entrega de comida, como iFood, Rappi e Uber Eats, uma vez que os restaurantes estavam fechados e a recomendação da OMS é que as pessoas se mantenham em distanciamento social.

A questão é que, por necessidade ou apenas por prazer, o gasto com esses aplicativos pode ficar maior que as compras de alimentos no supermercado. A somatória das taxas de entrega, de serviço e os preços praticados por restaurantes supera o custo ao se cozinhar em casa.

Além disso, a cobrança é feita diretamente no cartão de crédito e, quando você menos percebe, o gasto foi mais alto que o planejado.

2.  Aplicativos de transporte

A lógica acima vale também para aplicativos de transporte como o Uber ou 99. Suponha que você trabalhe em um local relativamente próximo de casa e gaste apenas R$8 para ida à empresa todos os dias. Considerando ida e volta, você gasta R$16. Por mês, calculando 20 dias úteis, você terá retirado do orçamento um valor de R$320. Por ano, R$3.840.

Quando colocamos os gastos invisíveis no papel, percebemos o quanto é importante economizar e optar por outros serviços mais em conta, como o transporte público, bicicleta ou outros meios. Estipule um valor diário para transporte que seja condizente com seu orçamento mensal e verifique o custo-benefício final.

3.  Taxas bancárias

As taxas cobradas por bancos para efetivação de transações, anuidades de cartão de crédito, pacote mensal de serviços, tarifas para envio de fatura impressa, dentre muitas outras, podem ser consideradas gastos invisíveis. Mesmo que pareçam pequenas, quando somamos todas as taxas por 12 meses, é possível perceber um montante alto.

Existem diversas fintechs e bancos digitais que não cobram anuidade ou taxas para transações, o que já pode reduzir bastante seu gasto. Se você não quiser mudar de instituição bancária, procure renegociar as anuidades com seu gerente. Muitos bancos conseguem reduzir as taxas para manter seus clientes fidelizados.

4.  Valor de frete

Todos os dias você recebe em seu email, WhatsApp ou SMS ofertas e descontos tentadores, certo? Mas é preciso pensar que as lojas precisam de artifícios para cobrir esse desconto, caso contrário ficariam no prejuízo. Um desses mecanismos é o frete.

Outros sites de compras utilizam serviço de frete terceirizado e, com isso, não podem controlar o preço da entrega ao cliente. Seja qual for a situação, antes de fazer uma compra online, confirme qual o valor do frete e confira no seu saldo bancário se será possível arcar com esse custo total. Além disso, tome cuidado com as compras por impulso. Você precisa mesmo deste produto ou só foi seduzido pela promoção?

5.      Parcelamento com juros

Apesar deste ser um gasto mais aparente, já que as lojas precisam expor ao cliente o valor final acrescido de juros, é muito comum que as pessoas caiam nessa jogada sem perceber. O Brasil é um país que conta com a cultura do parcelamento e, se por um lado é muito bom poder dividir os preços para encaixar no orçamento mensal, por outro o valor final do produto sai muito mais caro.

Procure comprar produtos que você saiba que é capaz de arcar com o valor total ou aguarde até que você consiga juntar uma quantia para fazer o pagamento à vista. Caso contrário, os juros podem consumir seu planejamento financeiro, gerando dívidas com multas e juros ainda mais altos.

As multas por atraso são, por si só, um gasto invisível e quanto mais dias você deixar de pagar, maior será o valor despendido.

Educação financeira: como fazer o controle de gastos?

Poderíamos listar mais uma dezena de exemplos de gastos invisíveis, mas o importante é que você tenha aprendido como reconhecê-los.

Para reduzir essas despesas e ter mais controle de seus gastos, é preciso ter consciência do problema e começar um processo de mudança de hábitos. Apesar de parecer complexo, com disciplina é possível reverter o problema rapidamente.

Faça seu planejamento financeiro

Ter inteligência financeira é saber quanto você ganha, quanto gasta efetivamente e quanto poderia gastar.

  1. Faça uma tabela simples:
  • Em uma coluna coloque seus ganhos mensais;
  • Em outra, liste seus gastos fixos e indispensáveis (aluguel, luz, água, plano de saúde etc.);
  • E, na terceira, os gastos variáveis e os invisíveis, como os que citamos há pouco, além de pacotes de TV por assinatura, internet, cursos, planos de aplicativos (Spotify, Netflix), refeições fora de casa, salão de beleza, academia e outros.
  1. Com base no seu ganho mensal, subtraia os gastos fixos.
  2. Agora, estabeleça uma meta para poupar todo mês e investir. É preciso lembrar que gastar tudo que você ganha não é saudável financeiramente e é preciso economizar para ter ao menos uma reserva financeira.
  3. Por fim, desse saldo, estipule um valor para os gastos variáveis e crie prioridades.

Seguindo esse plano com disciplina, você poderá ter controle ao fim do mês e, com uma possível sobra, gastar com os pequenos prazeres diários.

Porém, se a situação financeira sair do controle e as dívidas começarem a se tornar uma bola de neve, veja 6 dicas de controle financeiro para quitá-las já.

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