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Reserva financeira: por que você precisa criar agora e como montar a sua?

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Sempre que alguém pergunta “por onde começar a investir” os especialistas já têm uma resposta pronta: faça sua reserva financeira.

Antes de se preocupar com alta rentabilidade, ações e outros investimentos de renda variável, é importante construir uma reserva para emergências para, depois, se arriscar para diversificar sua carteira de investimentos.

No Brasil, a cultura do investimento ainda é incipiente, mas sobretudo em um país com tanta instabilidade econômica, ter recursos para sua segurança é fundamental.

Por isso, saiba tudo sobre a reserva financeira e como construir a sua!

O que é reserva financeira?

Reserva financeira é aquele montante que você vai guardar para se precaver em caso de qualquer tipo de emergência relacionada a dinheiro. É uma forma de se prevenir caso você tenha uma quebra na receita e seus ganhos mensais diminuam ou até acabem.

A reserva emergencial representa um valor igual à sua renda básica durante 6 meses. Mas já vamos falar sobre quanto guardar, fica por aqui!

A principal função da reserva é ser um “colchão financeiro”, um suporte para a imprevisibilidade. Afinal, como todo mundo sabe, imprevistos acontecem.

Por que é essencial ter uma reserva?

Já imaginou se de repente você e sua família perdessem toda a sua fonte de renda? De onde você tiraria dinheiro para sobreviver? Por quanto tempo vocês conseguiriam se sustentar sem ter que se endividar, entrar no cheque especial, comprar com o cartão de crédito?

É claro que esta é uma situação hipotética, mas a verdade é que é mais comum do que você imagina. Ainda mais atualmente, neste contexto de crise financeira e pandemia que estamos vivendo.

Mais de 8 milhões de pessoas perderam o emprego somente no ano de 2020 e muitos ficaram impossibilitados de trabalhar por causa da necessidade de isolamento social e fechamento de atividades não essenciais.

E é daí que te mostramos o motivo de ter uma reserva financeira: da necessidade de ter um “estepe”, um valor guardado a que você possa recorrer em caso de emergência.

Tenho um emprego estável, preciso da reserva?

É interessante dizer que a reserva não é necessária apenas para o caso de desemprego. Muitos servidores públicos e profissionais com grande estabilidade no trabalho deixam de guardar sua reserva com esse pensamento.

Aqui, imprevisibilidade pode significar qualquer gasto que você tenha que ter em algum momento e que não estava preparado para isso.

Pode ser uma gravidez inesperada, por exemplo, uma doença que te impeça de trabalhar, uma pessoa da sua família que precisará ficar internada e você precisará custear um tratamento prolongado.

Tenha em mente que a reserva é apenas uma forma de te dar tranquilidade financeira.

Quanto você precisa guardar na reserva?

A ideia do colchão financeiro é ter um valor suficiente para cobrir o seu custo de vida por, no mínimo, 6 meses.

Isso significa que você precisará poupar, aos poucos, um valor que sustente ao menos as suas despesas fixas nesse período.

E se você for autônomo?

Caso você seja um profissional autônomo ou empreendedor, é importante dizer que esse valor deve ser maior. Ele deve custear suas contas por pelo menos 1 ano. Afinal, caso você fique impossibilitado de trabalhar, por algum motivo, você não terá o suporte do Seguro Desemprego ou FGTS, como é o caso dos empregados em regime CLT.

Além disso, todo profissional autônomo sabe que os ganhos mensais são mais instáveis que o de um empregado formal e a reserva será uma maneira de te dar segurança nos meses em que receber menos.

Como montar a sua reserva?

Para construir sua reserva financeira, você pode fazer aos poucos. Veja como começar:

1.      Calcule seus custos básicos mensais

O primeiro passo para organizar suas finanças pessoais e juntar sua reserva, é calcular qual o custo do seu sustento atual.

Para saber seu custo de vida, liste os valores que você gasta todo mês com as despesas essenciais para viver:

  • Moradia (aluguel, água, luz, gás, energia elétrica)
  • Alimentação
  • Saúde
  • Transporte
  • Escola dos filhos, se tiver, entre outros.

Agora some esses valores e você terá seu custo básico mensal. O ideal é que esses gastos somados representem até 70% da sua renda total do mês. Isso porque além das despesas fixas, você também tem gastos variáveis, dívidas, metas de médio e longo prazo e precisa se precaver.

Se a conta não está fechando, veja aqui como economizar nas contas de casa.

2.      Multiplique este valor por 6

Agora, para saber quanto guardar para a reserva financeira, multiplique o valor dos custos essenciais por 6 para saber o montante total que precisa ser poupado.

Se seu custo de vida mensal é de R$ 2 mil, sua reserva financeira deverá ser de, pelo menos, R$ 12 mil.

3.      Comece a guardar

Para ter uma reserva de R$ 12 mil, você não precisa ter o dinheiro todo de uma vez. É possível se organizar para investir aos poucos até que se tenha o valor final.

Se você seguiu a recomendação, tem um bom controle financeiro e conseguiu liberar ao menos 30% da sua renda para gastos variáveis ou para quitar dívidas, se for o caso. Destes 30%, procure destinar todo mês 10% da renda para montar a reserva financeira.

Por exemplo, se sua renda mensal (salário e outras receitas) é de R$ 2.857, destine:

  • 70% para despesas fixas: R$ 2 mil
  • 20% para despesas variáveis: R$ 571,40
  • 10% para a reserva de emergência: R$ 285,00

Lembre-se que os dados que apresentamos aqui são hipotéticos e que é importante que você faça as contas na ponta do lápis para a sua realidade.

Qual o melhor investimento para reserva financeira?

Se você apenas guardar os R$ 285 por mês na conta corrente, você irá demorar 42 meses para chegar aos R$ 12 mil, ou seja, três anos e meio.

Mas se você investir, poderá contar com a rentabilidade do investimento e os juros compostos e, com isso, reduzir o tempo.

Para isso, a dica é investir em ativos de renda fixa, que são mais seguros (baixo risco) e com alta liquidez, ou seja, que você possa resgatar facilmente.

Investimentos de baixa liquidez impedem que você faça o resgate ou, caso você faça, perderá grande parte da rentabilidade. No caso da reserva financeira, você precisará do dinheiro no bolso rapidamente, caso alguma emergência aconteça, certo?

Por isso, procure títulos de investimentos como:

  • Tesouro Selic ou Tesouro IPCA
  • CDBs com liquidez diária
  • Fundos DI ou Fundos de renda fixa com liquidez diária.

Gostou do conteúdo? Se você está com dificuldades de economizar e as dívidas não estão permitindo guardar uma parte da renda para a reserva, veja agora 6 dicas de controle financeiro para sair do endividamento.

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