Atingimos, mais uma vez, o recorde de endividados no Brasil. São 71,4% dos brasileiros com dívidas, um número que só vem crescendo nos últimos anos, principalmente após a pandemia da Covid-19.
Ao entrar em uma dívida, seja com rotativo do cartão de crédito, financiamentos, empréstimos, cheque especial e outras, vem junto o estresse, a preocupação e pode ser difícil se planejar para sair dessa situação.
Como as dívidas vêm acompanhadas de juros, quanto mais tempo passar, maior será o valor a ser pago. Por isso, é interessante tomar uma atitude agora, para aliviar um pouco a pressão.
Para te ajudar, vamos te explicar como fazer para substituir uma (ou mais) dívida alta por outra que saia mais barato para você.
Quais as vantagens de trocar suas dívidas?
A principal vantagem está relacionada à economia de dinheiro. Trocar dívidas significa quitar todas as contas em aberto e substituir por uma dívida com juros menores. Isso porque cada tipo de débito tem uma taxa de juros diferente e, quanto maior essa porcentagem, maior será o valor final que você vai pagar.
Os juros do cartão de crédito costumam ser muito altos e o chamado ‘rotativo’ pode se tornar uma bola de neve. Neste link, explicamos tudo sobre as dívidas de cartão de crédito, não deixe de conferir, se for o seu caso.
Entenda as demais vantagens de trocar a dívida cara por uma mais barata:
Dívida única
Ter uma só dívida é muito mais fácil de controlar do que várias. Essa centralização da conta ajuda no planejamento financeiro, principalmente se você não é dos mais organizados.
Muitas contas para pagar, além de ser realmente mais difícil de administrar, dão a sensação de que a dívida é muito maior. E esse sentimento leva ao desespero, que pode te atrapalhar a colocar a cabeça no lugar.
Organização financeira quer dizer tomar as rédeas das suas contas. E para isso você precisa de tranquilidade mental.
Melhora seu score
O score de crédito é uma pontuação do mercado que mede se você é um bom ou mau pagador. Com isso, lojas e credores têm uma medida para conceder ou não créditos a você.
Um score alto pode te ajudar, por exemplo, caso queira comprar um apartamento no futuro, fazer um financiamento, pedir um empréstimo ou mesmo abrir uma conta no banco.
Liberação de consignado
A “margem consignável” é o limite que você pode comprometer da sua renda mensal ao pedir um empréstimo consignado. Geralmente, esse valor é de 30%, mas se você tiver muitas dívidas em seu nome, você provavelmente terá liberação de uma porcentagem menor. E assim, ao fazer o empréstimo, você terá um montante menor e mais dificuldade de pagar suas dívidas.
Como trocar uma dívida cara por uma mais barata: Passo a passo
Bom, mas então, como fazer isso?
1. Organização financeira
Comece se organizando. Você só poderá pagar as dívidas se souber exatamente quanto deve.
Anote todas as dívidas, listando uma a uma, junto com os valores totais. É importante lembrar que a fatura do cartão de crédito e cheque especial também são dívidas e devem entrar nessa relação.
Também é importante ter em mente quanto você pode gastar da sua renda mensal para pagar dívidas. Retire da conta as despesas fixas
O método 50 30 20 sugere que:
- 50% da renda do mês seja destinada aos itens de necessidade, como alimentação, moradia, transporte etc.
- 30% vão para bens de consumo que não são indispensáveis, mas que você precisará eventualmente gastar. Como roupas para os filhos, material escolar, academia de ginástica, beleza e outros.
- 20% restantes você utiliza para quitar as dívidas. No futuro, quando a situação estiver mais favorável, você pode usar essa quantia para investir e criar sua reserva de emergência.
2. Taxa de juros e CET
Agora, você deve anotar qual a taxa de juros para cada uma das dívidas. Também é fundamental considerar o Custo Efetivo Total (CET), que representa o quanto você vai pagar no final do empréstimo.
O CET inclui, além dos juros, impostos, seguros, taxas de abertura de conta e outros, que acabam encarecendo a dívida.
3. Some tudo isso
Estipule uma média de tempo que você levaria para pagar tudo isso, com base naquela conta que fizemos nos passos 1 e 2.
Vamos dar um exemplo para que fique mais claro. Suponha que ao somar todas as dívidas, tenha dado um montante de R$ 10 mil. O Custo Efetivo Total foi de 7% ao mês e você tem um prazo de 12 meses para pagamento.
Ao final dos 12 meses, você terá pagado um total de R$ 15 mil, aproximadamente, considerando os juros sobre juros.
4. Dica de ouro: faça um empréstimo
À primeira vista, fazer um empréstimo para pagar outras dívidas parece irresponsabilidade. Mas, pelo contrário, é matematicamente a melhor opção para você agora. Afinal, se seguir o exemplo acima você gastaria 50% a mais do que o valor real da sua dívida.
Dessa forma, considere fazer um empréstimo no valor da dívida (R$ 10 mil), mas que tenha um CET menor que 7% ao mês.
É só conversar com o banco ou a instituição financeira para conseguir uma taxa menor. Assim, você usa o crédito recebido para quitar todas as outras dívidas e vai pagando o empréstimo aos poucos.
Se você tem um empréstimo já em andamento e quer transferir a dívida para outra instituição com condições melhores, isso é chamado de portabilidade de crédito.
Empréstimo consignado privado
Uma das melhores opções de portabilidade de crédito é o empréstimo consignado, aquele que desconta as parcelas diretamente da sua folha de pagamento.
Além de te ajudar no controle financeiro, já que o débito é automático do seu salário, o consignado consegue oferecer juros muito mais baixos e um CET menor.
Quem é servidor público, aposentado ou pensionista do INSS pode optar pelo consignado tradicional, enquanto funcionários com carteira assinada de empresas privadas podem solicitar o empréstimo consignado privado.
A EmCash é uma fintech especializada no serviço e faz a ponte entre você, a empresa para a qual você trabalha e investidores. Assim, você tem acesso ao empréstimo rapidamente e pode quitar suas dívidas.
Quer saber mais? Então, veja como pedir o seu empréstimo consignado agora!