Há alguns anos o tema do investimento tem se popularizado no Brasil. Mas, por falta de conhecimento de como começar a investir, por acreditar que o investimento é para quem tem muito dinheiro e por uma cultura que preza pelo consumo e não tem o costume de poupar, muitas pessoas acabam adiando.
Por isso, fizemos esse texto para te motivar e dar dicas de como começar a investir, mesmo com pouco.
Por que investir?
Investir é nada mais que fazer o seu dinheiro render, já que na conta corrente isso não vai acontecer. Em um investimento, sua renda terá retorno acima da inflação e, com isso, você não perde dinheiro, pelo contrário, pode aumentar seu patrimônio.
Esse acréscimo será importante para que você consiga colocar seus sonhos em prática, seja de curto, médio ou longo prazo.
Como começar a investir com segurança?
Para iniciar a conversa, é preciso dizer que você pode fazer um investimento digital no Tesouro Direto com apenas R$30. Ou seja, pode começar agora e tirar essa impressão de que investimento é para pessoas muito ricas. Mas, calma, se só de falarmos esse termo você já se assustou, já vamos te explicar melhor do que se trata.
O importante é dar início, já que investimento requer tempo para gerar o rendimento. Assim, quanto antes você investir, mais cedo terá retorno financeiro.
Para se preparar, confira, antes, conceitos que todo investidor iniciante precisa conhecer, como rentabilidade, risco, liquidez, que serão tratados por aqui.
Regra dos 50-30-20
Para se planejar antes de investir, uma referência muito comum no mercado financeiro é a regra dos 50-30-20. Mas o que isso significa?
Basicamente, é distribuir a sua renda em:
- 50% para gastos fixos, como despesas essenciais: luz, internet, alimentação, aluguel etc.
- 30% para gastos variáveis: atividades de lazer, compras, idas a restaurantes, cursos e outros.
- 20% para investimentos: para criar uma reserva de emergência e outros investimentos. Aqui, o ideal é que você crie uma carteira diversificada, para que tenha variadas fontes de rendimento e riscos diluídos.
Portanto, faça esse exercício: você consegue guardar 20% do seu salário e outras remunerações mensais para investir? Se não, entenda o porquê e procure cortar gastos invisíveis e economizar. É claro que essa porcentagem é só uma referência recomendada por especialistas, mas você pode se adaptar de acordo com suas necessidades.
Estabeleça suas metas
Agora que você já estipulou quanto irá investir por mês, é importante determinar suas metas de investimento. Quais são os seus objetivos ao investir? Comprar um imóvel, ter uma aposentadoria segura, abrir um negócio, fazer uma viagem no próximo ano…
Esses objetivos definirão o valor que você precisa juntar para conseguir alcançá-los. Além disso, você saberá até quando precisa conseguir poupar esse valor. Se a sua meta é comprar um apartamento em 2 anos, você terá esse tempo para se planejar e fazer isso acontecer. Ter isso em mente te ajudará a definir quais os melhores tipos de investimento para você.
Esqueça a poupança
A poupança é a modalidade de investimento mais comum entre os brasileiros, por sua fama de estabilidade e segurança. Realmente, é um tipo muito seguro. Porém, com a variação da taxa Selic, o rendimento fica pode ficar muito baixo, já que a poupança rende 70% da Selic.
Escolha seu tipo de investimento
Existem muitas modalidades de investimento no mercado e você, com o tempo, aprenderá mais sobre cada uma delas e quais se encaixam melhor no seu perfil.
Saiba qual o seu perfil
É importante que você entenda se é um investidor arrojado (disposto a se arriscar), moderado ou conservador (prefere segurança e não está disposto a perder dinheiro).
Ao investir na bolsa de valores, por exemplo, você escolhe por uma opção mais arriscada, já que ela está sujeita às oscilações do mercado, questões políticas, saúde financeira de empresas e outras.
Defina entre as opções existentes
De maneira geral, você pode optar por investimentos de renda fixa e variável. Na renda fixa, você empresta seu dinheiro a um banco (como nos CDBs), ao Governo (Tesouro Direto) ou outras instituições e recebe de volta esse valor acrescido de juros. Essa taxa é prefixada ou pós-fixada, ou seja, ao investir você já sabe quanto ela irá render até o fim do prazo do investimento.
Na renda variável, você não tem esse controle e tudo dependerá das variações do mercado. É o caso de ações da bolsa, Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), commodities, opções e outras. Normalmente, são tipos mais arriscados.
Escolha a instituição para investir
Você pode fazer seus investimentos de diversas maneiras. Pode ir diretamente ao site do Tesouro Direto e transferir seu dinheiro por lá; pode ir a um banco tradicional (fique atento às taxas de juros, que costumam ser mais altas) ou investir em uma fintech.
As fintechs são instituições para investimento digital, que aliam finanças com tecnologia. Você faz tudo de casa e, por isso, geralmente paga tarifas mais baixas.
A EmCash é uma fintech que atua no segmento de peer-to-peer lending, isto é, empréstimo entre pessoas. Por aqui, você pode investir seu dinheiro emprestando para uma pessoa física, que te pagará com juros. Os investimentos costumam ter retornos mais altos sobre o CDI, garantindo uma remuneração mais atrativa.
Além disso, é uma excelente maneira de diversificar seus investimentos, já que os riscos são muito baixos, uma vez que o empréstimo é consignado e sai da folha de pagamento salarial do empregado de uma empresa.
Quer conhecer melhor sobre esse tipo de investimento e começar a investir? Veja agora como funciona o empréstimo entre pessoas!