Você está começando e está tudo bem, sempre há tempo para aprender e melhorar. Por isso, hoje vamos mostrar 8 erros comuns de investidores iniciantes – tanto em renda fixa quanto em ações -, que quase todo mundo costuma cair. Assim, você já faz suas aplicações com consciência dessas falhas e evita passar pelos mesmos erros.
4 erros comuns de investidores iniciantes
Errar é humano e é claro que não há problema em cometer alguns equívocos ao longo do processo. Mas quando se trata dos seus investimentos, é interessante conhecer experiências já vividas por outras pessoas, para conseguir proteger o seu dinheiro e fazer suas aplicações renderem mais.
Veja quais são os erros mais comuns de investidores iniciantes:
1. Não diversificar os investimentos
É muito comum que as pessoas que estão começando invistam em apenas um ou dois tipos de aplicações. Você escolhe o Tesouro Direto, por exemplo, e aplica todos os meses nesse mesmo ativo, pensando que ele é um investimento de baixo risco.
E de fato é. Porém, ao fazer isso, você está deixando de ampliar suas chances de bons rendimentos, já que aplicações mais seguras tendem a ser, também, menos rentáveis.
A dica é diversificar os investimentos, ou seja, investir em diferentes tipos de ativos, com diferentes retornos, riscos e liquidez.
2. Ignorar o seu perfil de investidor
Não adianta insistir: você tem um perfil determinado de investidor e é importante segui-lo ao tomar suas decisões financeiras. Por mais que esse perfil possa mudar com o tempo, respeite quem você é agora e entenda o quanto está disposto a se arriscar.
O perfil de investidor é uma categorização que define se você é Conservador, Moderado ou Arrojado em relação a:
- As suas expectativas em torno da rentabilidade
- Seus medos em relação aos riscos
- E sua ansiedade em relação à liquidez (tempo para resgate de uma aplicação)
Um dos principais erros ao investir é passar por cima do seu perfil e, com isso, acabar se frustrando. Veja aqui como descobrir o seu perfil de investidor.
3. Pensar somente no curto prazo
Investir significa alocar inteligentemente o seu dinheiro para conquistar seus objetivos de vida. Muitas pessoas investem apenas para comprar um carro daqui a um ano, para fazer uma pós-graduação em 5 anos, ou uma viagem nas férias. E isso também é ótimo.
Porém, ao investir, é importante pensar nas suas metas de curto, médio e longo prazo. Afinal, em algum momento da vida você vai querer se aposentar, vai querer pagar a faculdade dos filhos e outras metas a serem cumpridas em muitos anos.
Uma pesquisa da FGV mostrou que os brasileiros são mais imediatistas que os franceses e ingleses, e investem proporcionalmente muito mais do que esses outros países em criptomoedas, ações e outros títulos de renda variável.
Na outra ponta dos investimentos, estão os seguros pessoais e a poupança que são, de longe, os tipos de aplicação que os brasileiros mais investem. E aqui vai um spoiler do nosso próximo erro de iniciantes.
4. Investir na poupança
A poupança é considerada um ativo extremamente seguro para aplicar o seu dinheiro. Mas, na ponta do lápis, isso não é bem assim.
Por causa da alta inflação e pela forma como o rendimento da poupança se constitui, a caderneta é um investimento de baixíssimo retorno. Muitas pessoas acabam “perdendo dinheiro” com o tempo, já que a inflação supera a taxa de rentabilidade e, com isso, o dinheiro investido passa a valer menos.
Entenda: o seu dinheiro não vai sumir da poupança (como pode acontecer com investimentos de renda variável que se desvalorizam), ele vai apenas perder o poder de compra.
Saiba melhor por que você deve sair da poupança e em quais ativos investir.
Principais erros do investidor em Ações
Se você tem um perfil mais moderado ou arrojado e quer começar a se aventurar na renda variável, também precisa conhecer os erros comuns de investidores iniciantes em ações.
1. Ser otimista demais
Muitas pessoas acabam confundindo o investimento em ações com um jogo ou uma aposta, e se esquecem dos riscos que envolvem esse tipo de aplicação.
Ganhar dinheiro investindo não é questão de sorte, mas de conhecimento, constância e de seguir as suas metas pessoais. Se você vai começar a investir, crie um plano concreto, com metas tangíveis e busque aplicar nos ativos que mais condizem com os seus objetivos.
2. Não estudar
Para se tornar um bom investidor, sobretudo no Mercado de Ações, é muito importante conhecer os fatores que influenciam as oscilações de mercado, estar sempre antenado às notícias da economia, política e do mundo, acompanhar o histórico das empresas nas quais você investe, dentre outros conhecimentos.
Lembre-se que a renda variável é arriscada, mas é possível reduzir os riscos com informação.
3. Ou estudar demais
Da mesma maneira, ter informações demais também pode confundir o investidor iniciante. Existem inúmeros sites de pesquisa, perfis em redes sociais, livros e canais no YouTube com dicas para investidores, mas nem tudo que está na internet é verdadeiro ou adequado para você.
Então, vale a pena pesquisar em fontes confiáveis e fazer um filtro com base no seu bom senso e sua carteira.
4. Deixar as emoções tomarem conta
Investir em ações envolve riscos e, com isso, mexe com sentimentos humanos como insegurança, ansiedade ou até empolgação. Porém, é muito importante controlar as emoções para ser um bom investidor.
Por exemplo, se você percebe que começou a perder dinheiro com uma ação, não se desespere e evite vendê-la nesse momento. Respire e aguarde até que a empresa possa se recuperar e as ações voltem a subir.
E então, gostou das nossas dicas para evitar os erros comuns de investidores desavisados? Agora, você pode continuar aprendendo para ser um investidor cada vez mais consciente. Entenda tudo sobre quais são os riscos dos investimentos.
