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Tem medo de investir? Acha muito arriscado? Entenda os riscos do investimento.

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Uma reação muito natural ao começar a pensar sobre o que fazer com o seu dinheiro é ficar com receio dos riscos do investimento. Será que é mesmo confiável? Qual aplicação será mais rentável, mas ao mesmo tempo segura?

Mas a verdade é que existem tipos de investimentos para todos os perfis de pessoas, desde as mais arrojadas até aquelas conservadoras, que não querem correr o risco de perder suas economias.

Principalmente no Brasil, investir ainda é um tabu e muita gente acredita que só é possível fazer aplicações se você tiver um valor alto na conta. Porém, essa é mais uma lenda e, se você começar a investir com cautela e conhecimento, poderá iniciar mesmo com uma pequena quantia e com segurança.

Entenda melhor sobre os riscos do investimento para perder o medo e começar já!

Quais são os tipos de risco do investimento?

Bom, para perder a insegurança, é importante saber a que tipos de risco você se submeterá ao investir. Afinal, os riscos existem, sim, mas podem ser controlados.

Liquidez

Um ponto a se prestar atenção ao fazer um investimento é a liquidez do ativo. Isso significa a facilidade que você tem para resgatar o valor investido, acrescido de juros. Se o investimento tem um prazo de resgate muito longo, você não poderá retirar o dinheiro se precisar, em caso de emergência, por exemplo. O risco aqui se refere, portanto, a ficar com o montante “preso” em uma aplicação.

A questão a se observar é que existem investimentos com liquidez de longo prazo, mas também de resgate diário, ou seja, a qualquer momento que precisar, você pode retirar. Quanto maior a duração, porém, maior será o rendimento.

Oscilações de mercado

No caso de ações da bolsa de valores, por exemplo, o investimento está totalmente associado às variações do mercado. Questões políticas, econômicas, desempenho de empresas públicas e privadas, tudo interfere no rendimento e você pode ter ganhos altos, mas também perder valores investidos de um dia para o outro.

É claro que, dentro das possibilidades de investimento em renda variável, você pode optar por ativos mais seguros, que oscilem menos, e é extremamente importante ter conhecimento sobre os investimentos que você faz e ficar atento às notícias.

Já para títulos de renda fixa, que têm seu rendimento atrelado às taxas de juros – Selic e CDI, não há variações bruscas de mercado e os ganhos são mais previsíveis, mas o dinheiro pode render mais ou menos de acordo com as mudanças dessas taxas.

Promessas de remuneração

Para investimentos de renda fixa, a garantia de que você vai receber o rendimento previsto no começo da aplicação é maior. Isso porque a maioria dos investimentos são assegurados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como é o caso de:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário)
  • Letras de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e outros.

O FGC garante que o investidor receba mesmo que a instituição financeira quebre. Por exemplo, um CDB é como um empréstimo que você faz a bancos, que te remuneram por esse valor com juros. Se o banco entrar em falência, o FGC cobre até R$ 250 mil.

No caso dos títulos públicos, essa segurança vem do Tesouro Nacional, ou seja, o Governo, que é considerado o investimento mais seguro do mercado.

Porém, existem investimentos de renda fixa que não possuem essa garantia, como é o caso das debêntures. Ao adquirir um título, você passa a ser sócio de uma empresa privada, assim como nas ações, porém, você sabe quanto irá receber ao final da aplicação, por ser um título de renda fixa. Caso essa empresa tenha problemas financeiros, o ativo não estará amparado pelo FGC.

Está confuso com os termos? Veja conceitos que todo investidor deve saber.

Como perder o medo de investir?

Agora que você já entende a quais riscos está exposto, pode compreender que eles existem, mas podem ser amenizados, principalmente se você é um investidor mais conservador. Para reduzir esses riscos, você pode tomar algumas atitudes que vão fazer com que o medo de investir diminua, veja abaixo.

Diversifique seus investimentos

Ao diversificar sua carteira de investimentos você está colocando seu dinheiro em ativos diferentes. Assim, você dilui as possibilidades de riscos. Se um investimento reduzir sua rentabilidade (ou se você chegar a perder dinheiro), terá outras fontes de renda para compensar.

Comece aos poucos

Você não precisa começar a investir com muito dinheiro e nem precisa aplicar tudo que tem de uma vez. Se está com receio, invista uma quantia menor em um investimento de baixo risco.

Ao entrar no mundo das aplicações, você começará a entender melhor como o sistema funciona, terá mais conhecimento e pode se arriscar gradualmente. O importante é dar início, já que quanto mais tempo você investir, maior será seu rendimento.

Saiba qual o seu perfil de investidor

Ao investir, é muito importante se conhecer. Uma pessoa arrojada, que não tem tanto medo de se arriscar, poderá aplicar mais em títulos de renda variável, por exemplo, sem sentir tanto o estresse caso haja perda de dinheiro. Já uma pessoa mais conservadora, pode optar por ativos mais seguros e ficar tranquilo com essa decisão.

Em geral, a renda variável traz mais rentabilidade que a renda fixa, justamente por ser mais arriscada. Mas isso não é regra. Existem muitos títulos fixos que podem oferecer uma boa rentabilidade sem que você precise correr tantos riscos.

Invista em Empréstimo Consignado

Uma das formas menos arriscadas de se investir é o empréstimo consignado privado. Isso porque ao emprestar seu dinheiro a um tomador, o valor devido sairá diretamente da folha de pagamento do assalariado. Se, por algum motivo, o pagamento da parcela não for feito, a empresa responsável pela plataforma de investimento (como é o caso da EmCash) faz a cobrança extrajudicial ao tomador e pode até negativá-lo no SPC.

Se você precisa de um incentivo para começar a investir, que tal fazer o Desafio 52 Semanas? Clique no link e entenda como funciona e como ele pode te dar disciplina para criar o hábito de investir.

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