Já pensou em oferecer na sua empresa um programa de Educação Financeira como benefício corporativo?
Bom, existem diversos benefícios que podem ser oferecidos aos colaboradores e cada um deles tem uma importância na vida das pessoas. Afinal, eles são mesmo formas de fazer a diferença, como uma ajuda extra que vai além da remuneração. Vale-transporte, alimentação, plano de saúde… tudo isso pode ser muito vantajoso na vida de um profissional.
Mas tem um tipo de benefício que muitas empresas sequer pensam na hora de montar o seu programa, e que pode ser muito valioso para a vida pessoal e profissional – a educação financeira.
Entenda agora a importância de oferecer esse benefício e como implantar a educação financeira na sua empresa.
O que é Educação Financeira
Sabe aquele ditado de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”? Educação financeira é justamente compartilhar o conhecimento sobre finanças para que as pessoas possam aprender a cuidar das suas contas, cortar gastos, começar a investir e usar os recursos com inteligência.
Mas, mais do que isso, a educação financeira tem o papel de trazer equilíbrio à vida financeira das pessoas, o que reflete em muitas áreas da vida, como a saúde mental, a relação entre a família, a produtividade no trabalho e a felicidade em geral.
Ao aprender como lidar com as finanças, a pessoa pode criar um mecanismo eficiente para usar o seu dinheiro com mais racionalidade, pensando não só nos gastos de agora, mas em se resguardar para o futuro.
Por que é importante investir em educação financeira nas empresas?
E uma das maneiras de inserir a educação financeira na vida das pessoas é oferecer como uma política de Recursos Humanos, dentro das empresas. Ao ensinar sobre as melhores maneiras de lidar com o dinheiro, a empresa gera benefícios para a vida do profissional, mas também para o próprio negócio, como veremos a seguir.
Impactos na saúde mental
Você sabia que, atualmente, no Brasil, 78,9% das famílias estão endividadas? Em setembro de 2022, quase 40% dos brasileiros adultos estavam negativados (o famoso “nome sujo”), o que equivale a 64,25 milhões de pessoas.
Esta alarmante situação financeira, é claro, gera muitos impactos na saúde mental das pessoas – consequentemente, nos funcionários da sua empresa.
Uma pesquisa da Kantar Ibope mostrou que 74% das pessoas consideram que a situação financeira tem impacto na saúde mental e 81% revelam ter sintomas como ansiedade e depressão, devido ao endividamento.
Já o estudo “Perfil e Comportamento do Endividamento Brasileiro” apontou que:
- 83% das pessoas que têm dívidas em aberto sofrem com insônia
- 74% têm dificuldade de concentração
- 78% têm surtos de pensamentos negativos.
Quando a empresa cria programas de educação financeira e outros benefícios relacionados, ela ajuda os colaboradores a cuidarem melhor das suas contas e isso reflete em sua saúde mental, em geral.
Entenda o que é bem-estar financeiro e por que se preocupar com o dos funcionários.
Redução na produtividade
Todos esses impactos no sono, na concentração e no humor, é claro, geram também impactos na produtividade no trabalho.
Um estudo chamado “The Employer’s Guide to Financial Wellbeing” foi feito com cerca de 10 mil trabalhadores no Reino Unido e mostrou que as preocupações com a situação financeira podem reduzir em até 15% a produtividade.
Ter equipes com menor capacidade produtiva significa entregas de pior qualidade aos clientes, atrasos na produção e prejuízos financeiros ao negócio.
Aumento no absenteísmo e na rotatividade
Além de ficarem menos produtivos, funcionários endividados tendem a atrasar e faltar mais ao trabalho por motivos médicos – sobretudo por causa da depressão – e por questões familiares.
Isso gera mais demissões, o que eleva fortemente o índice de rotatividade (turnover) nas empresas.
Além disso, se o funcionário não considera que a empresa está oferecendo um salário justo e bons benefícios, ele tende a procurar novas oportunidades de emprego que os ajudem a pagar as contas.
Piora no clima organizacional
Por fim, funcionários insatisfeitos e infelizes também tornam o ambiente de trabalho mais negativo, o que pesa no clima organizacional de maneira geral.
Como inserir a educação financeira na empresa?
Então, como solucionar esse problema? Oferecendo um programa de Educação Financeira como benefício corporativo.
Basicamente, o setor de Gestão de Pessoas e RH consegue inserir no dia a dia de trabalho:
- Materiais educativos e conteúdos (webinars, podcasts, blogs, livros, filmes e outros), que ensinam sobre orçamento pessoal, planejamento e investimento;
- Palestras e cursos sobre o assunto;
- Estimular o diálogo entre os colegas e a conversa sobre dinheiro, considerada ainda um tabu entre os brasileiros. A empresa pode criar um ambiente seguro para tratar sobre o assunto.
É importante também que a empresa, antes de pensar em seu programa de educação financeira, trace um mapeamento sobre a real situação econômica de seus colaboradores. Cada organização tem um perfil diferente e é interessante criar soluções condizentes com o contexto real.
Com isso, também se torna possível acompanhar a evolução (ou não) das pessoas em relação às finanças e ajustar o programa de acordo com as demandas.
Programa de educação financeira com a EmCash
Uma das melhores maneiras de implantar o programa de educação financeira é se tornando empresa parceira da EmCash.
A EmCash é uma fintech que conta com um pacote de serviços para implantação como benefício corporativo nas empresas. O RH entra em contato conosco e nós oferecemos um leque de benefícios aos seus funcionários, dentre eles a Educação Financeira.
Nossos profissionais contam com extenso conhecimento em finanças e investimentos e vão à organização para realizar ações educativas, palestras, distribuição de materiais e instruir as pessoas sobre as questões relacionadas a dinheiro. Dessa maneira, é possível empoderá-las para cuidar das suas contas, o que reduz a curto, médio e longo prazos o endividamento e o estresse financeiro.
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