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Quiet quitting: Entenda tudo sobre a demissão silenciosa

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Quem navega pelo LinkedIn ou até pelo TikTok logo se depara com um termo que está cada vez mais comum: Quiet quitting.

Mas não é só nas redes sociais que o conceito está em alta. Esta é uma realidade das empresas e vem assustando muitos empregadores que não conhecem bem o que significa.

Para te ajudar, vamos explicar o que é esse “quiet quitting” que tanto falam, quais os impactos para a sua empresa e como lidar com esse novo movimento de mercado.

O que é quiet quitting, afinal?

Em um primeiro momento, se fizermos uma tradução literal, quiet quitting significaria “demissão silenciosa”. Porém, o sentido em português pode causar confusão. Ele dá a entender que os funcionários estão saindo das empresas sem fazer alarde e pedindo demissão sem comunicar ao RH ou ao gestor. Mas não é bem isso.

Quiet quitting diz respeito a uma tendência – muito adotada pela geração Z – dos funcionários permanecerem em seu emprego, mas fazendo apenas as tarefas que lhes são designadas. Isso significa se ater à sua função, fazer as atividades bem-feitas, mas não agir com proatividade, inovação e propor melhorias criativas.

É fazer o que é sua responsabilidade e não mais que isso, para evitar sobrecarga de atividades e proteger a saúde mental.

Por que esse fenômeno está crescendo?

Por muitos anos, as gerações baby boomers, X e Y colocaram o trabalho como prioridade e acabaram caindo na cilada da sobrecarga. Os workaholics (viciados em trabalho) deixaram de ter um sentido pejorativo e passaram a ser enaltecidos.

Falas como “trabalhe enquanto eles dormem” ganharam força e tudo isso acabou resultando em uma sociedade adoecida pela pressão da produtividade e do desempenho a qualquer custo.

Burnout (esgotamento) , depressão, estresse e ansiedade são doenças mentais causadas pelo excesso de trabalho e tarefas, e cresceram muito nos últimos anos – sobretudo após a pandemia e o aumento do trabalho em home office ou híbrido.

Uma análise dos Fundos Independentes de Seguro de Saúde da Bélgica mostrou que o Burnout cresceu 66% nos últimos três anos.

E a intenção é justamente criar um modelo de trabalho mais saudável.

Como o quiet quitting pode impactar a empresa?

Embora muitos gestores estejam assustados com esse movimento, esta é, na realidade, uma grande oportunidade para repensar a forma como estamos lidando com o trabalho. As novas gerações estão mostrando que esse modelo de sobrecarga mental não funciona e é preciso se adequar.

O quiet quitting pode impactar a produtividade das empresas de diversas maneiras, como:

  • Funcionários desmotivados inovam menos e são menos criativos
  • O atendimento ao cliente pode ficar mais frio
  • A empresa apresenta menor vantagem competitiva frente à concorrência
  • O clima interno fica menos motivador, o que reduz o bem-estar corporativo.

E até para os colaboradores esse movimento pode ter impactos negativos:

  • Fazer apenas o obrigatório pode fazer com que sejam vistos como preguiçosos
  • A falta de motivação profissional pode barrar crescimentos de carreira
  • Estagnação salarial e outros.

Como evitar o quiet quitting

O primeiro passo para evitar a insatisfação dos colaboradores, de modo que eles adotem o quiet quitting, é entender se seus funcionários estão sobrecarregados e o que você pode fazer para evitar isso. Contratação de novas pessoas, remanejamento de funções, revisão da estratégia, controle da jornada de trabalho?

Cuidar da saúde mental das pessoas é um papel da empresa, seja pela responsabilidade social com quem passa grande tempo da vida se dedicando à organização, quanto pelos resultados positivos que isso pode trazer ao negócio.

Veja como oferecer um ambiente e modelo de trabalho mais adequados às necessidades atuais:

Dê mais autonomia

Dar autonomia significa depositar sua confiança no trabalhador para que ele tome mais decisões em relação ao próprio trabalho. Isso incentiva a criatividade e faz com que a pessoa sinta que aquele projeto é “seu”.

O colaborador fica também mais confiante do seu trabalho, querendo mostrar resultados e sem o sentimento de que está apenas trabalhando para gerar frutos para outras pessoas.

Flexibilidade

Cada vez mais (e sobretudo após a pandemia), as pessoas estão em busca de mais flexibilidade no trabalho. Veja algumas possibilidades para isso:

  • Possibilitar que as pessoas façam o seu próprio horário
  • Trabalhar por metas e não por horas
  • Oferecer a possibilidade de home office ou trabalho híbrido
  • Ter uma estrutura hierárquica mais horizontalizada
  • Delegar tarefas de acordo com o perfil do colaborador, entre outras.

Planos de carreira

Outra maneira de trazer mais satisfação aos adeptos do quiet quitting é criar cargos com descrições de funções bem delimitadas e estabelecer um plano que mostre perspectiva de futuro e crescimento de carreira.

Saiba mais sobre o plano de carreira.

Valorização profissional

Por fim, as pessoas precisam se sentir valorizadas pelo empregador para que se sintam satisfeitas com o trabalho. Para isso, existem diversas ferramentas, como:

  • Dar feedbacks frequentes, tanto construtivos quanto positivos;
  • Investir na capacitação profissional, com treinamentos e programas de desenvolvimento;
  • Oferecer programas de saúde mental e física, como política de gestão de pessoas;
  • Envolver os trabalhadores nas tomadas de decisão;
  • Dar preferência a processos seletivos internos do que recrutamentos externos;
  • Repensar o seu programa de benefícios para ações que realmente façam a diferença para as pessoas.

Como repensar seu programa de benefícios

Muitas empresas oferecem apenas o trivial quando se fala em benefícios corporativos: vale-transporte, alimentação e plano de saúde. Mas você sabia que 54% dos trabalhadores preferem melhores benefícios a melhores salários?

Os benefícios têm a função de valorizar o profissional oferecendo serviços e vantagens que ele não teria ou precisaria pagar mais caro, se não fosse pela empresa.

Mas o mais importante é: quais benefícios os seus colaboradores de fato querem e precisam? Os benefícios financeiros, por exemplo, têm tido grande sucesso, uma vez que grande parte dos trabalhadores brasileiros está em uma situação econômica complicada.

Quando a empresa oferece programas de educação financeira, possibilidade de acesso a crédito a juros mais baixos, oportunidades para abrir contas e ter cartões com boas condições, dentre outros, ela ajuda seus funcionários com questões reais e urgentes.

Quer conhecer alguns benefícios financeiros para oferecer aos seus colaboradores? Veja tudo sobre o empréstimo consignado privado, muito em alta no momento.

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