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Quanto investir da minha renda mensal?

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Começar no mundo dos investimentos pode gerar diversas dúvidas e uma das principais é: quanto investir do dinheiro que eu tenho? Existe uma quantidade certa? E é sobre isso que vamos falar hoje.

Afinal, uma pesquisa do Instituto FSB mostrou que 4 em cada 10 brasileiros se declaram mais preocupados com a saúde financeira. Além disso, o número de investidores no Brasil tem aumentado, mas o medo e a falta de conhecimento ainda é um impedimento para muitos.

Por isso, vamos esclarecer um pouco mais sobre quanto investir da sua renda para te ajudar a tomar suas decisões financeiras com mais tranquilidade.

Aproveite e leia também: Como começar a investir?

Quanto investir da sua renda: existe resposta certa?

A verdade é que não há uma quantia certa para investir e tudo vai depender do seu estilo de vida, de quanto é a sua renda, das suas metas financeiras a curto, médio e longo prazo.

Se o seu objetivo, por exemplo, é criar uma aposentadoria, seus investimentos devem ser diferentes de uma pessoa que quer investir para comprar um carro no próximo ano.

Mas existem, sim, algumas regras ou padrões que você pode seguir para te ajudar a investir com mais confiança.

Regra dos 50-30-20

Existe um método para organizar a divisão da sua renda que pode ajudar quem não tem metas bem definidas, mas quer investir para pagar as contas e ainda ter um rendimento.

Basicamente, esse modelo diz que:

  • 50% da sua renda deve ir para despesas fixas. Ou seja, tudo aquilo que é necessário para sua vida, como moradia, alimentação, luz, água, internet, transporte e outros.
  • 30% será destinado aos gastos variáveis. São as despesas não-essenciais, que incluem mensalidades de academia, assinaturas de TV a cabo ou de streaming (como Netflix), serviços de beleza, lazer, viagens, etc.
  • 20% é o que você deve destinar para investir ou para cumprir suas metas, como quitar dívidas, abrir um negócio, fazer um curso, reformar a casa e outras.

Cada um sabe da sua realidade e deve definir quais são essas despesas. Mas esse guia é interessante porque se você está gastando muito mais que 30% com as despesas variáveis, já sabe onde tem que cortar para poder conseguir investir.

Mas preciso mesmo investir?

A primeira pergunta que as pessoas com problemas financeiros se fazem é se devem realmente fazer investimentos, considerando as dificuldades atuais.

A pesquisa que citamos no início do texto mostra que 43% dos brasileiros economiza dinheiro apenas quando sobra no fim do mês.

E é aqui que precisamos fazer um alerta. Esses 20% (ou a quantia que você definir para os investimentos) podem ser aplicados em outras prioridades, a depender da sua situação financeira.

Tente seguir uma ordem:

  • Se tem dívidas, priorize-as;
  • Se não tem, crie uma reserva de emergência;
  • Se já tem, comece investindo pouco;
  • Se já tem o hábito de investir, diversifique.

O importante é, para todos os casos, criar o hábito de reservar essa porcentagem todos os meses. Mais importante que o valor a ser investido, é a periodicidade que você investe. É ela que vai fazer sua cesta ficar cheia ao longo do tempo.

1.      Livre-se das dívidas

Devido às crises dos últimos anos, as pessoas estão mais endividadas, reduzindo gastos e quase não sobra dinheiro no fim do mês.

Para sair dessa situação, a resposta é planejamento financeiro. Entender quanto se ganha e gasta é fundamental para saber como quitar as dívidas e sobrar dinheiro para, finalmente, investir.

Se você tem dívidas altas, uma solução é substitui-las por dívidas mais baratas. Isso significa fazer um empréstimo que tenha juros menores, pagar a dívida cara e, com isso, ter mensalidades menores para pagar a nova dívida.

Com o tempo, você vai conseguir se livrar dos débitos e negativações e, aos poucos, pode começar a destinar os 20% para os investimentos.

2.      Crie sua reserva financeira (reserva de emergência)

A reserva financeira é a quantidade que você deve guardar em caso de emergências. Se você ou alguém da família perde o emprego, se acontece uma gravidez inesperada, se algo estraga em casa e é preciso consertar.

Enfim, tudo aquilo que você não prevê no orçamento mensal, mas que pode acontecer. A reserva é, justamente, um dinheiro que você tem guardado para te proteger. Isso traz mais tranquilidade, já que você sabe que está resguardado.

Todos os meses, destine parte (ou integralmente) dos 20% para criar a reserva, preferencialmente em um investimento de renda fixa – que oferece menos riscos. Quando o valor economizado somar o valor dos seus custos básicos mensais por 6 meses, você pode começar a diversificar.

3.      Comece investindo pouco

Lembre-se que tudo isso que estamos dizendo são dicas e não regras do que deve ser feito. São orientações para que você possa usar melhor o seu dinheiro e se proteger.

Por isso, a próxima dica é começar investindo 1% ou 2% e não os 20%. Isso porque destinar um quinto da sua renda mensal para investimentos pode ser assustador a princípio.

O que vale, como falamos, é criar o hábito de investir mensalmente. Depois, quando estiver mais seguro, você começa a se arriscar mais.

4.      Diversifique os investimentos

Agora que você já criou o hábito, tem sua reserva e não tem mais dívidas, comece a diversificar sua carteira de investimentos.

Isso significa buscar opções de ativos de renda fixa e variável, que ofereçam riscos e rentabilidades diferentes.

Assim, você não coloca todo o dinheiro em um investimento em que pode perder tudo, por exemplo. E nem perde oportunidades de rendimentos maiores, ao colocar parte do dinheiro em ativos mais arriscados.

E, à medida que vai ganhando confiança no seu perfil como investidor, pode até ser mais ousado e investir 30% da sua renda para criar um patrimônio cada vez maior.

Quer entender melhor como fazer isso? Veja agora tudo sobre a diversificação da carteira de investimentos.

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