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Salário emocional, você sabe o que é?

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Afinal, dinheiro traz ou não traz felicidade? Essa é uma pergunta polêmica, mas o “Salário Emocional”, um conceito de RH já estudado há mais de uma década no mundo, vem para mostrar que não são só os ganhos financeiros que trazem satisfação aos trabalhadores.

Quer entender o que é salário emocional e como encontrar os que mais condizem com você? Então, continue a leitura!

O que é salário emocional?

Salário Emocional é tudo aquilo que é recebido ou conquistado por meio do trabalho, que vai além da remuneração salarial. São os ganhos não monetários que obtemos durante o tempo que passamos em uma empresa e que dão motivação, contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional, e trazem alegria ao dia a dia e à rotina.

É claro que esse “salário” será diferente para cada colaborador, já que cada um tem uma percepção diferente do que o faz feliz.

Para alguns, ter acesso a cursos, capacitações e desafios profissionais que os tornem especialistas no que fazem é o que mais valorizam. Para outros, poder fazer amigos e socializar com os colegas de trabalho é mais importante. Para muitos, poder fazer seu próprio horário e trabalhar de casa é sinônimo de riqueza.

Existem diversos tipos de salários emocionais, mas vamos falar mais à frente sobre isso.

O que é o barômetro do salário emocional?

O tema salário emocional é levado tão a sério, que foi criada uma ferramenta online capaz de mensurar quais os benefícios emocionais que as pessoas adquirem no trabalho. É o Barômetro do Salário Emocional (ESB).

Com ele, é possível que trabalhadores e autônomos compreendam quais são os fatores e benefícios que os tornam mais satisfeitos com o trabalho. O ESB ainda gera um relatório individual, com um plano de como ampliar esse “salário”.

Quais são os tipos de salário emocional?

Uma pesquisa norte-americana conduzida pela empresa de análise de mercado The Harris Poll mostrou que 80% dos entrevistados escolheriam um emprego com bons benefícios em vez de um emprego idêntico com 30% a mais de salário, mas sem benefícios. Interessante, não é?

Isso acontece porque o salário é considerado insuficiente em relação à satisfação no dia a dia de trabalho, enquanto os benefícios são capazes de oferecer melhores experiências. Em vez de trabalhar para sobreviver, o funcionário quer trabalhar e manter uma vida feliz todos os dias.

O interessante para as empresas é encontrar um equilíbrio entre o salário financeiro e o salário emocional. Afinal, também não é suficiente viver apenas de bons benefícios corporativos, se os boletos continuam chegando, certo?

Para o trabalhador, é importante ter autoconhecimento para identificar as empresas que oferecem os pontos que mais valorizam e, assim, procurar vagas de emprego nesses locais. A probabilidade de ser mais feliz no trabalho dessa forma é alta.

Entenda quais os fatores considerados como salário emocional, de acordo com os estudos sobre o assunto:

1.      Ter um plano de carreira e bons benefícios

Este fator está diretamente ligado às ofertas de RH relacionadas a benefícios. Quando o funcionário entende que tem um futuro na empresa, que pode crescer dentro dela, ele se sente mais motivado durante o trabalho.

O mesmo vale para benefícios de saúde, bolsas escolares para os filhos, alimentação e outros. O colaborador entende que a empresa o valoriza e tende a se dedicar mais ao trabalho.

2.      Ter propósito no trabalho

Entender o porquê de se estar fazendo aquelas tarefas ao longo do dia é crucial para muita gente. Aquele trabalho é condizente com seus valores? Qual o objetivo final do negócio?

3.      Poder desenvolver sua criatividade

Outras pessoas precisam de locais que incentivem sua criatividade. Empregos engessados são o terror desses funcionários, que querem explorar sua capacidade de criação, de inovar.

4.      Ter autonomia e flexibilidade

Ter flexibilidade de horário é um ponto muito importante para muitas pessoas, principalmente para quem tem filhos. Poder passar mais tempo com as crianças, fazer as refeições em família ou levá-las na escola é um salário emocional muito valorizado.

Mesmo quem não tem filhos, pode valorizar fugir do trânsito na hora do rush, poder fazer exercícios físicos em horários mais vazios, ou apenas poder acordar mais tarde.

O importante aqui é ter autonomia para suas escolhas, de acordo com sua personalidade, e ter disciplina para entregar os resultados.

5.      Ter senso de pertencimento

Quando o funcionário se sente relevante e parte da empresa, ele toma as dores do negócio e procura trabalhar para solucionar os problemas como se fossem seus.

6.      Gostar do que faz

Nem todo mundo precisa amar seu trabalho, mas para algumas pessoas é isso que as move no dia a dia. O prazer em realizar aquela atividade é o que faz com que ela se engaje nas tarefas para atingir os objetivos estratégicos do negócio.

7.      Ser muito bom no que faz

Para isso, é preciso ter acesso a treinamentos, cursos, especializações, mas também ter a oportunidade de praticar todos os dias e aprimorar as tarefas a cada dia. Se desafiar é uma das principais maneiras de se automotivar, tanto na vida quanto no trabalho.

8.      Ter chance de crescer profissionalmente e na vida pessoal

Aqui mais do que ter um plano de carreira e ser promovido na empresa, o trabalhador quer se desenvolver como pessoa e como profissional. Ter acesso a treinamentos, coaching, workshops, auxílio para consultas com psicólogos e mesmo enfrentar desafios profissionais fazem com que a pessoa possa se aprimorar.

9.      Bem-estar financeiro

Este último não faz parte da pesquisa, mas consideramos importante inseri-lo aqui. Bem-estar financeiro não tem apenas a ver com o salário em dinheiro, mas ter a tranquilidade de poder pagar as suas contas no fim do mês, conquistar sonhos – como comprar a casa própria, fazer viagens enriquecedoras ou dar uma boa educação aos filhos.

O que a empresa ganha com isso?

Ao investir em proporcionar um bom salário emocional aos seus colaboradores, a empresa poderá perceber ganhos também para a sua competitividade de mercado. Isso porque funcionários mais satisfeitos tendem a:

  • Melhorar sua produtividade no trabalho;
  • Ter um melhor relacionamento entre a equipe;
  • Faltar menos ao trabalho ou se atrasar menos;
  • Se manterem por mais tempo na empresa, ou seja, os números de demissões voluntárias diminuem, reduzindo a taxa de rotatividade.

Do outro lado, no ambiente externo, a empresa que se torna um bom local para se trabalhar tem ainda sua imagem e reputação valorizadas pela sociedade, gerando mais vendas e satisfação aos clientes.

Pessoas com bons currículos e talento são também atraídas à empresa, ampliando o número de bons candidatos e contratações. Isso resulta em equipes de alta performance e uma melhoria contínua do desempenho do negócio.

E então? Já sabe qual o tipo de salário emocional que mais combina com você? Compartilhe este conteúdo com seus colegas para que possam descobrir também!

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Bruno Shawskaer
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