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Open Banking: o que é o novo sistema bancário aberto?

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Depois da chegada revolucionária do PIX no Brasil, o Banco Central agora divulga mais uma novidade para movimentar o mercado bancário e financeiro: o Open Banking.

De acordo com o BC, as instituições financeiras atualmente não têm informações sobre o relacionamento do cliente com outros bancos e operadores e, por isso, têm dificuldade de competir por ele com serviços mais atrativos. O Open Banking vem para ampliar essa transparência e facilitar o compartilhamento de dados no sistema bancário.

Você já sabe o que é open banking e o que isso pode mudar em sua vida? Então, confira como será o novo sistema bancário, quais as vantagens e seu funcionamento.

O que é Open Banking?

Traduzido como “sistema bancário aberto”, open banking é uma nova plataforma tecnológica (API) que integrará, em um ambiente seguro e digital, todos os dados financeiros dos clientes de bancos, fintechs e operadoras.

Com regras definidas pelo Banco Central, a plataforma permite compartilhar rapidamente os dados financeiros do cidadão com as instituições de interesse. Assim, agora você não fica mais preso a um determinado banco. Pelo contrário, pode migrar seus dados a outra instituição financeira.

O objetivo principal, portanto, é descentralizar as informações financeiras até então sob domínio dos bancos tradicionais, para permitir que o cliente tenha mais controle sobre seus dados e possa definir quais serviços deseja usar de acordo com seus interesses.

O Open Banking já foi implantado?

A transição para o Open Banking será feita ao longo de 2021, em quatro etapas:

  • A fase 1, iniciada em fevereiro, foi o momento em que as instituições financeiras do grupo S1 (com porte igual ou maior que 10% do PIB) e S2 (porte igual ou maior que 1% do PIB e menor que 10%) podem se adequar ao novo sistema e desenvolver serviços para facilitar a comparação dos produtos financeiros disponíveis para contratação. Aqui os dados dos clientes ainda não podem ser compartilhados.
  • Na etapa 2, prevista para 15 de julho, as instituições podem começar a compartilhar os dados do cliente, com sua expressa autorização. Com seu consentimento, seu nome, endereço, CPF, assim como sua movimentação financeira poderá ser compartilhada.
  • Na fase 3, prevista para 30 de agosto, podem ser feitas transações por meio do open banking. O cliente pode, por exemplo, obter financiamentos, fazer pagamentos e transferências pela plataforma. Quando falamos em plataforma, significa que você poderá usar outros aplicativos sem precisar usar o internet banking ou o app do seu banco para isso.
  • Na etapa 4, prevista para 15 de dezembro, o open banking se tornará open finance, pois será expandido para outros serviços fora do sistema bancário, como operações de câmbio, seguros, previdência e investimentos.

Como funciona?

Com a sua permissão, as instituições financeiras, que estarão conectadas pela plataforma, podem acessar os dados autorizados por você.

Para isso, será utilizada uma tecnologia padronizada, que faz a interface para o sistema bancário e permite às instituições uma fácil comunicação, o que torna mais simples a portabilidade de dados.

Essa tecnologia, chamada de APIs (application programming interface), é totalmente segura e possibilitará ainda ampliar a oferta de serviços financeiros. Um exemplo seria a possibilidade de fazer transferências pelo próprio WhatsApp, para contas comerciais. Mas a viabilidade prática e as normas para isso ainda estão sob discussão.

É claro que, se quiser, você pode cancelar a permissão a qualquer momento.

Quais as vantagens do open banking?

  • Tecnologia bancária padronizada: isso torna a comunicação mais fácil e simplifica a portabilidade de dados.
  • Mais autonomia: agora é você o dono dos seus dados e não a instituição. Quando quiser, pode escolher com quais empresas compartilhá-los e em que momento.
  • Redução na burocracia: todo seu histórico (salários, contas pagas, perfil de gastos) pode ser usado por meio do API em outra instituição. Você não precisa mais começar um relacionamento do zero com a nova empresa. Se você quer fazer um empréstimo, por exemplo, não precisa mais coletar, imprimir e levar um monte de documentos. Tudo já estará no sistema.
  • Totalmente digital: esse compartilhamento de dados em ambiente online dispensa o atendimento presencial, o que reduz as filas de bancos e torna o processo mais prático.
  • Incentivo à concorrência: um setor, até então oligopolizado, passa a ter ampla oferta de produtos e serviços, já que as barreiras de entrada são reduzidas. Isso traz mais competição ao mercado e condições favoráveis ao cliente final. O interesse do governo é incentivar a inovação e gerar novos modelos de negócio que facilitem a vida do cidadão – como apps de aconselhamento financeiro, carteiras digitais completas, comparadores de serviços e tarifas, iniciação de pagamento por mídias sociais e outros.
  • Redução de custos: sistema mais integrado acelera os processos e os torna mais baratos.

Preciso mesmo compartilhar meus dados?

Não, o compartilhamento de dados é feito apenas se for interesse do cliente e você deve autorizar, de forma clara, esse repasse. Sua autorização terá uma validade de 12 meses e pode ser renovada, se você quiser.

Se você tem uma conta em um grande banco, por exemplo, mas quer solicitar um empréstimo em uma fintech como a EmCash, você poderá autorizar o repasse dos seus dados pelo banco e a EmCash utilizará seus dados exclusivamente para conceder o empréstimo.

É importante dizer que o Open Banking deve respeitar as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para dar mais segurança aos clientes bancários.

Qualquer cidadão que se ver lesado pelo compartilhamento incorreto dos seus dados pode recorrer ao Banco Central, aos órgãos de proteção ao consumidor (como o Procon) ou à ANPD, que é a agência subordinada ao Governo Federal e responsável pela regulação da LGPD. 

Agora que você já sabe o que é open banking, compartilhe este conteúdo para que outros cidadãos e investidores possam se informar sobre as novidades no mercado financeiro brasileiro!

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Bruno Shawskaer
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